sexta-feira, 2 de março de 2012

Nova Iorque transforma cabines telefónicas em bibliotecas

Nova Iorque transforma cabines telefónicas em bibliotecas: O Departamento de Melhoramento Urbano de Nova Iorque

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Openbare Bibliotheek Amsterdam

Biblioteca Pública de Amsterdam
A Openbare Bibliotheek Amsterdam (OBA) é impressionante. Projetada pelo arquiteto Jo Coenen (que é professor na TU Delft), é a maior da Europa.
Sete pisos, 28 mil metros quadrados, custou 76 milhões de euros, mas mesmo assim, o projeto foi aprovado por unanimidade no conselho municipal.A biblioteca segue um conceito (em linha com as bibliotecas de Delft e Rotterdam) que vai muito além de um lugar sisudo e com cheiro de mofo onde ficar em silêncio é obrigatório. Centro de informação: não apenas livros, jornais e revistas, mas também DVD's, CD's, computadores.A biblioteca fica a poucos metros da estação central de comboios . À frente uma vista valorizada por janelas imensas, onde pode-se ler confortavelmente sentado ou mesmo deitado - sim, há camas na biblioteca.Restaurante e bar com terraço no último piso, onde se pode apreciar ainda melhor a vista. Teatro, piano, seiscentos computadores com livre acesso. Uma área infantil com móveis circulares formando uma espécie de "concha". Em todas as áreas, muito espaço, conforto e iluminação perfeita.



segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Grand gateaux

Esta é mais uma das receitas da minha amiga S., aprendida no fantástico curso de cozinha que fez há uns anos e gentilmente cedida às amigas gulosas. E porque o bom da cozinha é mesmo a partilha, aqui ficam as indicações para este bolo de chocolate delicioso. O resultado final depende muito do forno, por isso talvez seja uma receita que não saia perfeita à primeira.Mas fica sempre bom, mesmo quando fica mais cru (como me aconteceu da última vez que o fiz, nota-se nas fotos!) ou mais cozido, ainda que a primeira situação seja mais agradável.Gateaux de chocolate250 g + 100 g chocolate (preferencialmente Nestlé)8 ovos (preferencialmente XL)125 g manteiga (preferencialmente manteiga e não margarina)180 g açúcar50 g farinhaAquecer o forno nos 190º.Untar com manteiga uma forma de aro amovível (tipo cheesecake, com cerca de 25 cm de diâmetro) e polvilhá-la com farinha.Derreter o chocolate e a manteiga em banho-maria até se obter um creme espesso. Separar as gemas das claras e bater as gemas com o açúcar - com a batedeira eléctrica - até se obter um creme esbranquiçado.Juntar a este creme o chocolate e a manteiga derretidos, cuja mistura deve estar ainda morna.Bater as claras em castelo bem firme e incorporar na mistura anterior. Por fim juntar a farinha, com a ajuda de uma peneira, envolvendo delicadamente.Colocar a massa na forma e antes de levar ao forno, introduzir cerca de ½ tablete de chocolate (100 g) partida aos pedaços/quadrados, bem no centro da massa.Levar a cozer até ficar cozido do lado de fora, mas relativamente líquido no centro. Espetar um palito ou faca para confirmar (a receita original diz para cozer cerca de 20 minutos mas depende do forno e do tempo que esteve em pré-aquecimento. Provavelmente vai demorar mais do que isso a ficar no ponto desejado, pelo menos no meu forno, um Siemens normalíssimo, demora cerca de 30 minutos...).
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domingo, 15 de novembro de 2009

Sopa de Grão

Sopa de grão
Nabiças! Há quanto tempo as não via, e que saudades … No sábado de manhã, ainda atordoado pelas poucas horas de sono, arrastei-me até à Praça do Lumiar, para, na banca habitual comprar legumes e fruta. Assim que vi as nabiças, comecei a pensar em sopa de grão e zás, horas depois já todos comiam um pratinho de quente puré de grão com nabiças. Até a minha filha, que tinha ido a uma festa e como tal devia estar cheia de doces e não queria jantar, acabou por comer e dizer que estava boa. Descasquei e cortei para dentro da panela, 1 batata 1 cenoura 1 cebola 1 dente de alho 1 folha de louro (esta não descasquei …) Cobri com água fria e deixei cozer durante 20 minutos. Juntei uma lata grande de grão (a pressa não deu tempo para cozer grão) e mantive ao lume mais uns 10 minutos. Temperei com sal grosso, ½ colher de café com cominhos e 2 colheres de sopa com azeite. Deitei tudo para o copo misturador e reduzi a puré, que depois voltou para a panela. Então juntei as nabiças, já lavadas e cortadas, que ficaram em fervura ligeira apenas o tempo necessário para cozerem. Que bela sopa.

Favas com chouriço

Favas com chouriço
Ontem houve favas para o jantar. Frescas. Cozinhadas apenas com um pouco de toucinho e umas rodelas de chouriço, foram para a mesa com ovos escalfados. Mesmo bom, apesar de ter deitado sal a mais ( devo ter posto o sal por duas vezes !!! ) Levei ao lume uma panela com um pouco de azeite e aí fritei umas lasquinhas de toucinho. Nessa gordura estalei depois ligeiramente um belo chouriço de carne alentejano – a que por lá chamam linguiça – que levara antes uns golpes. Enquanto isto “acontecia”, eu ia descascando as belas favinhas compradas no mercado do Lumiar. Que bom tê-las assim frescas, apesar do trabalho que dão. Mesmo que as congeladas sejam boas, estas parecem sempre prometer mais sabor e mais mistério. Será por via da memória das boas favas que se comiam na quinta dos meus avós, com aquele sabor tão especial (a favas!!) que brilhava sobretudo na sopa que a minha avó fazia. Uma aguinha de cozer as favas (incluindo as ditas ) que se despejava por cima de fatias de pão e uma folha de hortelã, temperada com azeite e não sei mais que magias... Adiante. Descascadas as favas , tirei da panela o chouriço, para ser partido e depois voltar para a cozedura. Noutro bico de gás, coloquei uma panela com água a aquecer. Deitei as favas para a panela do toucinho, agitei a panela, juntei um dente de alho picado , coentros , sal e uma pitada de açúcar. Ao fim de 5 minutos deitei para lá o chouriço e voltei a agitar – se calhar nesta altura voltei a deitar sal . Assim passaram uns 20 minutos durante os quais juntei umas pingas (curtas)de água. Quando as favas pareciam cozidas confirmei isso mesmo, comendo uma. Então, coloquei a tampa e baixei o lume para o mínimo. Escalfei dois ovos à parte e levei tudo para a mesa. Eu não queria comer pão, mas deve ser daquelas coisas que fazem parte do código genético.

Sopa de couve flor

Hoje há sopa
As últimas duas sopas ficaram muito boas. A primeira foi uma sopa de couve-flor. A dita foi, como sempre, cozida à parte durante 5 minutos, e a água foi deitada fora, pois não creio que possa ter outra utilidade. Enquanto os floretes brancos daquela couve bizarra coziam, deitei azeite noutra panela para saltear ligeiramente 1 alho francês, 1 cebola e 2 cenouras. Temperei com sal e um pouco de orégão seco, depois cobri os legumes com água, e deixei levantar fervura. Enquanto a sopa ia avançando sem necessidade de ajuda da minha parte, voltei para a couve-flor que já estava escorrida. Escolhi uns floretes pequenos e desmanchei-os retirando os talos, até ficar umas bolinhas pequenas, mas pequenas mesmo, pouco maiores que caroços de laranja…. Os pedacitos todos juntos dariam para encher mal uma chávena de chá e de seguida fritei-os numa mistura de 1 colher de sopa de manteiga e ½ colher de azeite. Temperei com um pouco de sal e reservei. Passados 20 minutos de fervura na panela principal, juntei o que sobrara da couve flor, que, sendo pequena deveria ter aproximadamente o mesmo peso dos restantes legumes e deixei tudo cozer durante mais 10 minutos. Chegado aqui, tratei de deitar a sopinha para o copo misturador e desfazê-la. Deitei um pouco de azeite cru e rectifiquei o sal. Para acabar juntei as “migalhas” salteadas e servi. A minha filha gostou muito e achou graça à parte sólida. Ontem fiz uma sopa de ervilhas “with a touch ( or two)”.

guisado de borrego

Feita a limpeza da carninha, deixei-a a descansar uma noite com duas colheres de sopa de uma boa massa de pimentão, que por sinal está a acabar, um copo de vinho branco e dois dentes de alho picados. No dia seguinte aproveitei a ausência matinal da família para me dedicar ao delicado animal. Levei uma panela ao lume, e deitei nela umas goladas de azeite e uma colher de sopa com banha. Acendi o lume e nessa gordura, selei a carne do borrego antes temperada com um pouco de sal. Feita esta operação, deitei mais um pouco de azeite, para aí refogar duas cebolas picadas, a que depois juntei dois dentes de alho e uma folha de louro. Txxk txxxxxk txxxxxxxxxx …. lá foi tudo refogando. Depois juntei 3 tomates maduros, sem pele e picados, mexi e deixei cozinhar durante 10 minutos com a tampa posta. Com a adição do tomate aumentou a humidade e mudou o som – quero acreditar que entre sons e cheiros vai muita da informação que processamos durante a preparação de alimentos, e essa informação não consta dos manuais. Como e quando é que eu decido que deve adicionar vinho , ou a carne e pôr ou tirar a tampa …. Sei lá ! Bem, depois do tomate ter perdido as peneiras e se desfazer no meio da cebola, juntei-lhe 3 cenouras às rodelas. Pouco depois decidi devolver a carne à panela. Por cima do bicho deitei 2 copos de vinho branco uma pitada de orégãos e tapei. Assim passaram 30 minutos com umas espreitadelas pelo meio numa das quais juntei um copo com água pois o guisado ( é disso que se trata ) estava a secar e eu queria-o com molhinho para as batatas cozidas à parte que foram para a mesa, como acompanhamento. O guisado antes de ser presente aos c