Esta é mais uma das receitas da minha amiga S., aprendida no fantástico curso de cozinha que fez há uns anos e gentilmente cedida às amigas gulosas. E porque o bom da cozinha é mesmo a partilha, aqui ficam as indicações para este bolo de chocolate delicioso. O resultado final depende muito do forno, por isso talvez seja uma receita que não saia perfeita à primeira.Mas fica sempre bom, mesmo quando fica mais cru (como me aconteceu da última vez que o fiz, nota-se nas fotos!) ou mais cozido, ainda que a primeira situação seja mais agradável.Gateaux de chocolate250 g + 100 g chocolate (preferencialmente Nestlé)8 ovos (preferencialmente XL)125 g manteiga (preferencialmente manteiga e não margarina)180 g açúcar50 g farinhaAquecer o forno nos 190º.Untar com manteiga uma forma de aro amovível (tipo cheesecake, com cerca de 25 cm de diâmetro) e polvilhá-la com farinha.Derreter o chocolate e a manteiga em banho-maria até se obter um creme espesso. Separar as gemas das claras e bater as gemas com o açúcar - com a batedeira eléctrica - até se obter um creme esbranquiçado.Juntar a este creme o chocolate e a manteiga derretidos, cuja mistura deve estar ainda morna.Bater as claras em castelo bem firme e incorporar na mistura anterior. Por fim juntar a farinha, com a ajuda de uma peneira, envolvendo delicadamente.Colocar a massa na forma e antes de levar ao forno, introduzir cerca de ½ tablete de chocolate (100 g) partida aos pedaços/quadrados, bem no centro da massa.Levar a cozer até ficar cozido do lado de fora, mas relativamente líquido no centro. Espetar um palito ou faca para confirmar (a receita original diz para cozer cerca de 20 minutos mas depende do forno e do tempo que esteve em pré-aquecimento. Provavelmente vai demorar mais do que isso a ficar no ponto desejado, pelo menos no meu forno, um Siemens normalíssimo, demora cerca de 30 minutos...).
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Sopa de Grão
Sopa de grão
Nabiças! Há quanto tempo as não via, e que saudades … No sábado de manhã, ainda atordoado pelas poucas horas de sono, arrastei-me até à Praça do Lumiar, para, na banca habitual comprar legumes e fruta. Assim que vi as nabiças, comecei a pensar em sopa de grão e zás, horas depois já todos comiam um pratinho de quente puré de grão com nabiças. Até a minha filha, que tinha ido a uma festa e como tal devia estar cheia de doces e não queria jantar, acabou por comer e dizer que estava boa. Descasquei e cortei para dentro da panela, 1 batata 1 cenoura 1 cebola 1 dente de alho 1 folha de louro (esta não descasquei …) Cobri com água fria e deixei cozer durante 20 minutos. Juntei uma lata grande de grão (a pressa não deu tempo para cozer grão) e mantive ao lume mais uns 10 minutos. Temperei com sal grosso, ½ colher de café com cominhos e 2 colheres de sopa com azeite. Deitei tudo para o copo misturador e reduzi a puré, que depois voltou para a panela. Então juntei as nabiças, já lavadas e cortadas, que ficaram em fervura ligeira apenas o tempo necessário para cozerem. Que bela sopa.
Nabiças! Há quanto tempo as não via, e que saudades … No sábado de manhã, ainda atordoado pelas poucas horas de sono, arrastei-me até à Praça do Lumiar, para, na banca habitual comprar legumes e fruta. Assim que vi as nabiças, comecei a pensar em sopa de grão e zás, horas depois já todos comiam um pratinho de quente puré de grão com nabiças. Até a minha filha, que tinha ido a uma festa e como tal devia estar cheia de doces e não queria jantar, acabou por comer e dizer que estava boa. Descasquei e cortei para dentro da panela, 1 batata 1 cenoura 1 cebola 1 dente de alho 1 folha de louro (esta não descasquei …) Cobri com água fria e deixei cozer durante 20 minutos. Juntei uma lata grande de grão (a pressa não deu tempo para cozer grão) e mantive ao lume mais uns 10 minutos. Temperei com sal grosso, ½ colher de café com cominhos e 2 colheres de sopa com azeite. Deitei tudo para o copo misturador e reduzi a puré, que depois voltou para a panela. Então juntei as nabiças, já lavadas e cortadas, que ficaram em fervura ligeira apenas o tempo necessário para cozerem. Que bela sopa.
Favas com chouriço
Favas com chouriço
Ontem houve favas para o jantar. Frescas. Cozinhadas apenas com um pouco de toucinho e umas rodelas de chouriço, foram para a mesa com ovos escalfados. Mesmo bom, apesar de ter deitado sal a mais ( devo ter posto o sal por duas vezes !!! ) Levei ao lume uma panela com um pouco de azeite e aí fritei umas lasquinhas de toucinho. Nessa gordura estalei depois ligeiramente um belo chouriço de carne alentejano – a que por lá chamam linguiça – que levara antes uns golpes. Enquanto isto “acontecia”, eu ia descascando as belas favinhas compradas no mercado do Lumiar. Que bom tê-las assim frescas, apesar do trabalho que dão. Mesmo que as congeladas sejam boas, estas parecem sempre prometer mais sabor e mais mistério. Será por via da memória das boas favas que se comiam na quinta dos meus avós, com aquele sabor tão especial (a favas!!) que brilhava sobretudo na sopa que a minha avó fazia. Uma aguinha de cozer as favas (incluindo as ditas ) que se despejava por cima de fatias de pão e uma folha de hortelã, temperada com azeite e não sei mais que magias... Adiante. Descascadas as favas , tirei da panela o chouriço, para ser partido e depois voltar para a cozedura. Noutro bico de gás, coloquei uma panela com água a aquecer. Deitei as favas para a panela do toucinho, agitei a panela, juntei um dente de alho picado , coentros , sal e uma pitada de açúcar. Ao fim de 5 minutos deitei para lá o chouriço e voltei a agitar – se calhar nesta altura voltei a deitar sal . Assim passaram uns 20 minutos durante os quais juntei umas pingas (curtas)de água. Quando as favas pareciam cozidas confirmei isso mesmo, comendo uma. Então, coloquei a tampa e baixei o lume para o mínimo. Escalfei dois ovos à parte e levei tudo para a mesa. Eu não queria comer pão, mas deve ser daquelas coisas que fazem parte do código genético.
Ontem houve favas para o jantar. Frescas. Cozinhadas apenas com um pouco de toucinho e umas rodelas de chouriço, foram para a mesa com ovos escalfados. Mesmo bom, apesar de ter deitado sal a mais ( devo ter posto o sal por duas vezes !!! ) Levei ao lume uma panela com um pouco de azeite e aí fritei umas lasquinhas de toucinho. Nessa gordura estalei depois ligeiramente um belo chouriço de carne alentejano – a que por lá chamam linguiça – que levara antes uns golpes. Enquanto isto “acontecia”, eu ia descascando as belas favinhas compradas no mercado do Lumiar. Que bom tê-las assim frescas, apesar do trabalho que dão. Mesmo que as congeladas sejam boas, estas parecem sempre prometer mais sabor e mais mistério. Será por via da memória das boas favas que se comiam na quinta dos meus avós, com aquele sabor tão especial (a favas!!) que brilhava sobretudo na sopa que a minha avó fazia. Uma aguinha de cozer as favas (incluindo as ditas ) que se despejava por cima de fatias de pão e uma folha de hortelã, temperada com azeite e não sei mais que magias... Adiante. Descascadas as favas , tirei da panela o chouriço, para ser partido e depois voltar para a cozedura. Noutro bico de gás, coloquei uma panela com água a aquecer. Deitei as favas para a panela do toucinho, agitei a panela, juntei um dente de alho picado , coentros , sal e uma pitada de açúcar. Ao fim de 5 minutos deitei para lá o chouriço e voltei a agitar – se calhar nesta altura voltei a deitar sal . Assim passaram uns 20 minutos durante os quais juntei umas pingas (curtas)de água. Quando as favas pareciam cozidas confirmei isso mesmo, comendo uma. Então, coloquei a tampa e baixei o lume para o mínimo. Escalfei dois ovos à parte e levei tudo para a mesa. Eu não queria comer pão, mas deve ser daquelas coisas que fazem parte do código genético.
Sopa de couve flor
Hoje há sopa
As últimas duas sopas ficaram muito boas. A primeira foi uma sopa de couve-flor. A dita foi, como sempre, cozida à parte durante 5 minutos, e a água foi deitada fora, pois não creio que possa ter outra utilidade. Enquanto os floretes brancos daquela couve bizarra coziam, deitei azeite noutra panela para saltear ligeiramente 1 alho francês, 1 cebola e 2 cenouras. Temperei com sal e um pouco de orégão seco, depois cobri os legumes com água, e deixei levantar fervura. Enquanto a sopa ia avançando sem necessidade de ajuda da minha parte, voltei para a couve-flor que já estava escorrida. Escolhi uns floretes pequenos e desmanchei-os retirando os talos, até ficar umas bolinhas pequenas, mas pequenas mesmo, pouco maiores que caroços de laranja…. Os pedacitos todos juntos dariam para encher mal uma chávena de chá e de seguida fritei-os numa mistura de 1 colher de sopa de manteiga e ½ colher de azeite. Temperei com um pouco de sal e reservei. Passados 20 minutos de fervura na panela principal, juntei o que sobrara da couve flor, que, sendo pequena deveria ter aproximadamente o mesmo peso dos restantes legumes e deixei tudo cozer durante mais 10 minutos. Chegado aqui, tratei de deitar a sopinha para o copo misturador e desfazê-la. Deitei um pouco de azeite cru e rectifiquei o sal. Para acabar juntei as “migalhas” salteadas e servi. A minha filha gostou muito e achou graça à parte sólida. Ontem fiz uma sopa de ervilhas “with a touch ( or two)”.
As últimas duas sopas ficaram muito boas. A primeira foi uma sopa de couve-flor. A dita foi, como sempre, cozida à parte durante 5 minutos, e a água foi deitada fora, pois não creio que possa ter outra utilidade. Enquanto os floretes brancos daquela couve bizarra coziam, deitei azeite noutra panela para saltear ligeiramente 1 alho francês, 1 cebola e 2 cenouras. Temperei com sal e um pouco de orégão seco, depois cobri os legumes com água, e deixei levantar fervura. Enquanto a sopa ia avançando sem necessidade de ajuda da minha parte, voltei para a couve-flor que já estava escorrida. Escolhi uns floretes pequenos e desmanchei-os retirando os talos, até ficar umas bolinhas pequenas, mas pequenas mesmo, pouco maiores que caroços de laranja…. Os pedacitos todos juntos dariam para encher mal uma chávena de chá e de seguida fritei-os numa mistura de 1 colher de sopa de manteiga e ½ colher de azeite. Temperei com um pouco de sal e reservei. Passados 20 minutos de fervura na panela principal, juntei o que sobrara da couve flor, que, sendo pequena deveria ter aproximadamente o mesmo peso dos restantes legumes e deixei tudo cozer durante mais 10 minutos. Chegado aqui, tratei de deitar a sopinha para o copo misturador e desfazê-la. Deitei um pouco de azeite cru e rectifiquei o sal. Para acabar juntei as “migalhas” salteadas e servi. A minha filha gostou muito e achou graça à parte sólida. Ontem fiz uma sopa de ervilhas “with a touch ( or two)”.
guisado de borrego
Feita a limpeza da carninha, deixei-a a descansar uma noite com duas colheres de sopa de uma boa massa de pimentão, que por sinal está a acabar, um copo de vinho branco e dois dentes de alho picados. No dia seguinte aproveitei a ausência matinal da família para me dedicar ao delicado animal. Levei uma panela ao lume, e deitei nela umas goladas de azeite e uma colher de sopa com banha. Acendi o lume e nessa gordura, selei a carne do borrego antes temperada com um pouco de sal. Feita esta operação, deitei mais um pouco de azeite, para aí refogar duas cebolas picadas, a que depois juntei dois dentes de alho e uma folha de louro. Txxk txxxxxk txxxxxxxxxx …. lá foi tudo refogando. Depois juntei 3 tomates maduros, sem pele e picados, mexi e deixei cozinhar durante 10 minutos com a tampa posta. Com a adição do tomate aumentou a humidade e mudou o som – quero acreditar que entre sons e cheiros vai muita da informação que processamos durante a preparação de alimentos, e essa informação não consta dos manuais. Como e quando é que eu decido que deve adicionar vinho , ou a carne e pôr ou tirar a tampa …. Sei lá ! Bem, depois do tomate ter perdido as peneiras e se desfazer no meio da cebola, juntei-lhe 3 cenouras às rodelas. Pouco depois decidi devolver a carne à panela. Por cima do bicho deitei 2 copos de vinho branco uma pitada de orégãos e tapei. Assim passaram 30 minutos com umas espreitadelas pelo meio numa das quais juntei um copo com água pois o guisado ( é disso que se trata ) estava a secar e eu queria-o com molhinho para as batatas cozidas à parte que foram para a mesa, como acompanhamento. O guisado antes de ser presente aos c
Cozido de grão
Cozi grão demolhado de véspera e carnes de vaca, borrego, entrecosto e chispe, que temperei com sal também de véspera, às quais juntei um chouriço.Num tacho, juntei um pouco da água da cozedura das carnes e um pouco da água da cozedura do grão onde onde fui colocando, além das carnes e chouriço cortados em pedaços, uma morcela e batatas, feijão verde, um tomate, abóbora e metade de um marmelo pela ordem, obviamente, dos tempos de cozedura de cada um deles.Quando deitei o último ingrediente, juntei também os grãos, um raminho de hortelã e rectifiquei o sal.Num recipiente fundo coloquei fatias de pão alentejano e um raminho de hortelã.Quando todos os ingredientes estavam cozidos, deitei o caldo da sua cozedura por cima do pão.
Arroz de ervilhas
Comecei por deitar 2 colheres de sopa com azeite numa panela pequena , mas de fundo grosso e tampa pesada . Ao azeite juntei um dente de alho bem picado , 3 cravinhos e um pau de canela . Piquei uma cebola , acendi o lume , deixei que o alho começasse a fritar e juntei a cebola . Refoguei a mistura em lume não muito forte durante 5 minutos . Entretanto enchi um copo com arroz basmati . Temperei a cebola com o sal necessário , mexi e juntei o arroz . Envolvi o arroz no refogado, pouco depois juntei 1 copo de água fria ( UM COPO , não são DOIS ), dei uma derradeira mexidela e esperei que a água entrasse em fervura ligeira . Então , juntei um copo cheio de ervilhas (usei das congeladas e apesar disso ficou bom ), tapei a panela , olhei para o relógio e esperei 10 minutos . Passado este tempo e sem ter voltado a mexer na tampa , apaguei o lume e esperei mais 10 minutos . Entretanto , como gosto muito de coentros , lavei e piquei umas folhitas para juntar depois . Passados os 10 minutos , destapei com receio , mas encontrei tudo em ordem , seco mas não queimado . Bem cozido . Com um aroma fantástico. Perfeito . Tirei o pau de canela , pesquei os cravinhos e juntei os coentros picados . Mexi e servi . A prova dos 9 foi o comentário da minha filha , que gostou muito e depois pediu para repetir . Se a panela não tiver tampa pesada e que encaixe bem , então é melhor embrulhar a tampa num pano , encaixá-la e usar um peso por cima , para evitar ao máximo a saída do vapor de água .
Arroz de coelho
Arroz (carolino) de coelho
Já passaram alguns dias desde que fiz este arroz de coelho , que é um petisco do qual muito gosto mas que faço poucas vezes, por haver sempre detractores . Desta vez também foi assim , mas paciência. Havia apreciadores que chegaram para comer tudo . A primeira coisa que fiz foi preparar uma marinada para melhorar o sabor do bicharoco. Usei 1 garrafa de Conventual tinto , 2 cenouras , 1 cebola cortada em 4 , 6 dentes de alho , 2 folhas de louro , 1 colher de café com cominhos , 1 colher de chá com colorau , 6 bagas de pimenta preta e foi neste banho aromático que deixei o coelho descansar durante 4 horas. Podia ter ficado de um dia para o outro, mas não havia tempo para isso. Os trabalhos culinários , retomei-os horas depois e comecei por fazer um refogado com azeite (se tivesse banha teria usado também um pouco ) , 1 cebola picada e 1 dente de alho . Nesse refogado, deitei ¼ de chouriço de carne e depois os pedaços do coelho para alourarem um pouco . Quando o coelho já apresentava uns agradáveis e prometedores tons acastanhados, juntei o vinho da marinada, mexi e tapei . Passados 30 minutos , provei , deitei sal e pimenta e voltei a tapar até o coelho estar bem cozinhado. Nessa altura , para facilitar o trabalho aos gulosos , tirei os pedaços de coelho para desossar. Depois de desossado o Bugs Bunny , devolvi a carne ao tacho , juntei um pouco de água , corrigi o sal e deitei mais uma pitada de cominhos, quando começou a ferver , deitei 1 chávena cheia de arroz carolino e pouco depois tapei o tacho ( não completamente ) para deixar o arroz , o coelho e o resto entretidos . Por precaução coloquei ao lume uma panela com água a ferver , para o caso de ter de juntar mais líquido . Durante os 10 minutos de cozedura do arroz , piquei uns coentros que juntei no final , bem como uma golada ( 1 colher de sopa ? ) de vinagre . Sem voltar a tapar , mexi , deixei retomar fervura e apaguei . Então repus a tampa e aguardei 5 minutos antes de levar o arroz para a mesa . Apesar de muitos terem louvado o
Já passaram alguns dias desde que fiz este arroz de coelho , que é um petisco do qual muito gosto mas que faço poucas vezes, por haver sempre detractores . Desta vez também foi assim , mas paciência. Havia apreciadores que chegaram para comer tudo . A primeira coisa que fiz foi preparar uma marinada para melhorar o sabor do bicharoco. Usei 1 garrafa de Conventual tinto , 2 cenouras , 1 cebola cortada em 4 , 6 dentes de alho , 2 folhas de louro , 1 colher de café com cominhos , 1 colher de chá com colorau , 6 bagas de pimenta preta e foi neste banho aromático que deixei o coelho descansar durante 4 horas. Podia ter ficado de um dia para o outro, mas não havia tempo para isso. Os trabalhos culinários , retomei-os horas depois e comecei por fazer um refogado com azeite (se tivesse banha teria usado também um pouco ) , 1 cebola picada e 1 dente de alho . Nesse refogado, deitei ¼ de chouriço de carne e depois os pedaços do coelho para alourarem um pouco . Quando o coelho já apresentava uns agradáveis e prometedores tons acastanhados, juntei o vinho da marinada, mexi e tapei . Passados 30 minutos , provei , deitei sal e pimenta e voltei a tapar até o coelho estar bem cozinhado. Nessa altura , para facilitar o trabalho aos gulosos , tirei os pedaços de coelho para desossar. Depois de desossado o Bugs Bunny , devolvi a carne ao tacho , juntei um pouco de água , corrigi o sal e deitei mais uma pitada de cominhos, quando começou a ferver , deitei 1 chávena cheia de arroz carolino e pouco depois tapei o tacho ( não completamente ) para deixar o arroz , o coelho e o resto entretidos . Por precaução coloquei ao lume uma panela com água a ferver , para o caso de ter de juntar mais líquido . Durante os 10 minutos de cozedura do arroz , piquei uns coentros que juntei no final , bem como uma golada ( 1 colher de sopa ? ) de vinagre . Sem voltar a tapar , mexi , deixei retomar fervura e apaguei . Então repus a tampa e aguardei 5 minutos antes de levar o arroz para a mesa . Apesar de muitos terem louvado o
Pudim de abóbora
Comprei um pedaço de abóbora com 400 grs que cortei em pedaços e cozi com umas pedrinhas de sal . Depois de cozido , escorri a água , esmaguei com um garfo e deixei arrefecer . Numa tigela deitei 1 lata e leite condensado , 3 ovos e 1 colher de café com extracto de baunilha e bati bem . Depois misturei a abóbora e voltei a bater mais um pouco . Ainda desconfiado com o que sairia dali fui fazer o caramelo ( 1 chávena de açúcar ao lume até derreter e escurecer e depois com cuidado juntar água ) para deitar na forma do pudim . Depois de ter o fundo da forma ( anti-aderente ) cheio de caramelo , juntei o preparado da abóbora .Acendi o forno a 150 º , deitei água num tabuleiro e aí coloquei a forma que ficou pelo menos 30 minutos no forno . Tirei , deixei arrefecer e depois levei ao frigorífico . No outro dia provei e fiquei adepto. Sem dúvida que é para repetir muitas vezes , pois é simples e muito bom .
Esparregado
Nesta primeira experiência usei espinafres congelados , coisa que pode poupar trabalho e dar muito jeito para a sopa , mas neste caso seria melhor ter usado espinafres frescos . Adiante.Usei 6 “cubos” de espinafre que tratei como indicado no pacote , isto é , foram para uma panela com um pouco de água salgada a ferver e 8 minutos depois escorridos.Enquanto os espinafres escorriam esfarelei 4 fatias finas de pão alentejano sem côdea . Numa panela deitei 4 ou 5 colheres de sopa com azeite e dois dentes de alho espalmados , acendi o lume e deixei que os alhos começassem a saltar . Então juntei os espinafres e envolvi , deitei meio copo de água quente e 1 colher de sopa bem cheia com coentros picados . Mexi e juntei o pão ( apenas esfarelado ) que envolvi no preparado verde da panela . Fui juntando golinhos de água quente até o pão e os espinafres terem um aspecto homogéneo . Temperei com sal e um golo (qb ) de vinagre, mexi , provei , juntei azeite , corrigi o sal e o azeite e, por fim, fiquei contente. Tapei a panela e dei uns jeitinhos no esparregado para o enrolar um pouco. Apaguei o lume e levei para a mesa com umas costeletas de porco fritas . Foi um sucesso e para a próxima , com espinafres frescos será ainda melhor .
Arroz doce
Comecei por colocar uma panela ao lume, com 1 litro de leite , 1 pau de canela , casca de limão e umas pedrinhas de sal . Depois do leite ter levantado fervura , baixei o lume para o mínimo (mesmo), esperei para a temperatura reduzir um pouco e juntei uma chávena de arroz carolino , lavado e escorrido. Durante o resto do tempo, o lume fica sempre no mínimo, pois se assim não for, o arroz ficará encruado e bem que se pode deitar fora e começar de novo. O arroz quando nasce é para ser cozido em água e só com muito carinho é que se consegue convencer os baguitos brancos a cozerem no leite . Esta fase implica que se vá mexendo o arroz, para que não se formem blocos , durante , pelo menos 40 minutos. Passado esse tempo eu provo o arroz para verificar se já está cozido e eventualmente prolongo o processo até o resultado ser satisfatório, então junto uma chávena com açúcar , misturo e apago o lume . Em qualquer dos casos deve ficar sempre líquido ( aparentemente ) em excesso , pois o arroz ao arrefecer ainda vai absorver muito desse leite aromatizado . Apagado o lume , despejei o arroz para as taças onde seria servido e quando já estava morno deitei-lhe a canela que completa o prato . As minhas experiências deram resultados razoáveis mas vou continuar a experimentar , até ficar mesmo contente.
Rolinhos de salmão
Rolinhos de salmão
Outra das entradas , a primeira a ir para a mesa por sinal , foram uns rolinhos de salmão fumado. Comecei por tratar do pepino , que descasquei , cortei ao meio , limpei de pevides e deixei 15 minutos com sal . Depois lavei bem e cortei palitos finos.O abacate era outro dos componentes , e como é costume , abri-o ao meio e com uma colher separei a polpa da casca. Cortei em palitos finos e espremi um pouco de limão para que não escurecesse. Como em tempos li ( ou sonhei ) que mantendo o caroço junto com a polpa esta preserva-se melhor , lá juntei o caroço .E chegou a vez de estender os filetes de salmão , que depois também levaram umas gotas de limão e um risquinho de wasabi . Feito isto, só faltava lavar o cebolinho que usei no final.Em cada filete de salmão, dispus 3 palitos de pepino e 5 ou 6 de abacate . depois , com cuidado , fiz um rolo que fechei usando o cebolinho como se fosse um cordel .Numa tigela , misturei 3 colheres de sopa de molho de soja , 1 colher de chá com vinagre de arroz e 1/2 colher de chá com açúcar. Misturei bem e deitei sobre os rolos antes de os levar para a mesa . Estava muito bom , mas com salmão fresco em vez de fumado, ficaria muito melhor.
Outra das entradas , a primeira a ir para a mesa por sinal , foram uns rolinhos de salmão fumado. Comecei por tratar do pepino , que descasquei , cortei ao meio , limpei de pevides e deixei 15 minutos com sal . Depois lavei bem e cortei palitos finos.O abacate era outro dos componentes , e como é costume , abri-o ao meio e com uma colher separei a polpa da casca. Cortei em palitos finos e espremi um pouco de limão para que não escurecesse. Como em tempos li ( ou sonhei ) que mantendo o caroço junto com a polpa esta preserva-se melhor , lá juntei o caroço .E chegou a vez de estender os filetes de salmão , que depois também levaram umas gotas de limão e um risquinho de wasabi . Feito isto, só faltava lavar o cebolinho que usei no final.Em cada filete de salmão, dispus 3 palitos de pepino e 5 ou 6 de abacate . depois , com cuidado , fiz um rolo que fechei usando o cebolinho como se fosse um cordel .Numa tigela , misturei 3 colheres de sopa de molho de soja , 1 colher de chá com vinagre de arroz e 1/2 colher de chá com açúcar. Misturei bem e deitei sobre os rolos antes de os levar para a mesa . Estava muito bom , mas com salmão fresco em vez de fumado, ficaria muito melhor.
Sopa de Tomate
Para esta sopa usei 10 tomates , 1 cebola , 1 dente de alho , 2 batatas , 2 ovos , 1 colher de chá com açúcar , 2 colheres de chá com sal , 1 colher de chá com orégãos, 2 ovos , azeite e 2 copos com água . À estrela da sessão apenas lavei a cara com água e depois tirei a pele , mantendo as peviditas e aquele suco gelatinoso que as envolve . Com o tomate pelado numa mão e a faca na outra fui picando directamente para a panela para que não se perdesse nem uma gota . Sobre o tomate piquei um dente de alho e a cebola . Ainda antes de acender o lume despejei a olho o azeite que me pareceu adequado – seriam 3 ou 4 colheres de sopa .Com o lume aceso mas fraco e a tampa no lugar , deixei que os legumes cozinhassem durante 30 minutos , passados os quais levantei a tampa e deitei o açúcar , o sal e os orégãos . Repus a tampa e foi descascar as 2 batatas. Descascar e depois cortar em rodelas finas . Guardei as batatas numa tigela com água e voltei para o sofá onde via o Tarzan 2 com a minha pequenita. Durante os 15 minutos seguintes mexi e provei 2 ou 3 vezes . Quando tudo me pareceu saboroso e apurado juntei água ( 2 copos) e com a varinha mágica dei uma passagem para homogeneizar um pouco sem transformar num puré aveludado como poderia ter sido se usasse o copo misturador ( não o tinha ) . A panela voltou para o lume já com as batatas que cozeram durante 15 minutos . No fim deitei os ovos e passados 5 minutos apaguei o lume - eu gosto da gema líquida mas a sopa era para a minha filha por isso deixei-a cozinhar.
Favas com chouriço
favas possam ser. Pensei em favas guisadas ( ou aporcalhadas como lhes chamaria a minha avó ) , comprei favas , cebolas , coentros , alho e hortelã e fui direito ao talho para completar a lista de compras . No talho pedi ½ chouriço de carne , ½ cacholeira ( ou negra ) , uma tira de toucinho alto e um pouco de entrecosto e segui para casa. Enquanto a minha filha , ordeiramente via o Tarzan 2 , eu , sentado ao lado dela, ia descascando as favas . Pouco depois levei ao lume uma panela com um fio de azeite e aí fritei o toucinho e alourei depois todas as outras carnes - o entrecosto já estava partido, e eu cortei os chouriços em rodelas. Depois de ter tratado das carnes ( 10 minutos com umas mexidelas pelo meio ) retirei-as da panela e piquei uma cebola e um dente de alho, para cima da gordura existente , a fim de refogarem ligeiramente . Assim que a cebola começou a alourar, juntei as carnes e tapei . Ficou a panela em paz , com o lume brando , durante 15 minutos daqueles que variam com a pressa e afazeres. Enquanto a carne cozinhava , levei ao lume uma panela com água, para usar de seguida nas favas . Estas últimas juntam-se por fim às carnes, na companhia de uns coentros picados e uma pitada de sal ( atenção que os chouriços já têm sal) e levam umas voltas com a colher de pau . Até estarem cozidas e tenras, vou deitando golinhos de água quente, sempre que esta começa a escassear . Este processo não deve levar mais de 20 minutos e não se deve deixar a panela secar , tendo o cuidado de garantir a presença de algum molho no final, pois molhar pão é coisa indispensável . Assim que as favas se apresentam macias ao garfo apago o lume , junto um pé de hortelã ( cujo cheiro agradou bastante à minha menina ) e ... tudo para a mesa que se faz tarde!Com salada de alface , pão e um copo de vinho branco geladinho para fazer frente às gorduras e ao sol fui comendo favas até o pudor me fazer parar . A minha filha só comeu os chouriços e o entrecosto. Provou as favas mas torceu o nariz ...
Crumble de maçã
Crumble de maçã
Ontem foram lá jantar a casa 2 dos meus muitos primos e eu precisava de uma sobremesa simples, rápida e feito com coisas que já tivesse em casa . Foi a altura ideal para experimentar um crumble .Basicamente trata-se de uma pratada de fruta coberta por farinha enriquecida com manteiga e açúcar , que vai ao forno . Eu fiz um de maçãs com passas . Passo a descrever .Descasquei 6 maçãs , três eram reineta , 1 starking e outras 2 eram umas maçãs riscadas cujo nome desconheço . Descasquei , tirei os interior onde estão as sementes e parti aos cubos pequenos. Deitei uma colher de sopa com açúcar amarelo e outra com canela misturei e guardei . Pensei em juntar nozes mas não estava com tempo nem pachorra para ir partir as ditas e por isso andei pelos armários à procura de passas que acabei por encontrar . Como estavam um pouco secas deixei-as amolecer , com o sumo de meia laranja , e espremi a outra metade para cima das maçãs partidas , que já estavam a escurecer … não que isso fizesse diferença !Entretanto para preparar a cobertura deitei para uma tigela grande, 2 chávenas mal cheias com farinha , 2/3 de chávena ( 1 muito mal cheia ) com açúcar , 100 gr de manteiga – usei meio pacote e guardei um pouco para depois untar o prato – e enfiei lá as mãos , ou melhor , as pontas dos dedos para ir desfazendo a manteiga e misturando aquilo tudo sem amassar . A ideia é obter uma espécie de granulado sem grandes bolas . Feito isto é preciso untar, com manteiga, um prato que possa ir ao forno , deitar para lá as maçãs partidas a que entretanto eu já tinha juntado as passas , cobrir com a farinha e partir mais uns pedacitos de manteiga que se arrumam por cima . Vai ao forno a 180 durante meia hora e sai do forno para a mesa , quentinho , tostado e a cheirar muito bem a maça e a canela .Last but not the least : acompanha-se com uma boa colherada de gelado de natas, por exemplo.
Ontem foram lá jantar a casa 2 dos meus muitos primos e eu precisava de uma sobremesa simples, rápida e feito com coisas que já tivesse em casa . Foi a altura ideal para experimentar um crumble .Basicamente trata-se de uma pratada de fruta coberta por farinha enriquecida com manteiga e açúcar , que vai ao forno . Eu fiz um de maçãs com passas . Passo a descrever .Descasquei 6 maçãs , três eram reineta , 1 starking e outras 2 eram umas maçãs riscadas cujo nome desconheço . Descasquei , tirei os interior onde estão as sementes e parti aos cubos pequenos. Deitei uma colher de sopa com açúcar amarelo e outra com canela misturei e guardei . Pensei em juntar nozes mas não estava com tempo nem pachorra para ir partir as ditas e por isso andei pelos armários à procura de passas que acabei por encontrar . Como estavam um pouco secas deixei-as amolecer , com o sumo de meia laranja , e espremi a outra metade para cima das maçãs partidas , que já estavam a escurecer … não que isso fizesse diferença !Entretanto para preparar a cobertura deitei para uma tigela grande, 2 chávenas mal cheias com farinha , 2/3 de chávena ( 1 muito mal cheia ) com açúcar , 100 gr de manteiga – usei meio pacote e guardei um pouco para depois untar o prato – e enfiei lá as mãos , ou melhor , as pontas dos dedos para ir desfazendo a manteiga e misturando aquilo tudo sem amassar . A ideia é obter uma espécie de granulado sem grandes bolas . Feito isto é preciso untar, com manteiga, um prato que possa ir ao forno , deitar para lá as maçãs partidas a que entretanto eu já tinha juntado as passas , cobrir com a farinha e partir mais uns pedacitos de manteiga que se arrumam por cima . Vai ao forno a 180 durante meia hora e sai do forno para a mesa , quentinho , tostado e a cheirar muito bem a maça e a canela .Last but not the least : acompanha-se com uma boa colherada de gelado de natas, por exemplo.
arroz de peixe
Arroz de peixe
Na véspera do jantar com os meus primos , encontrei no supermercado uma cabeça de corvina com bom ar ( o bom ar possível, quando se trata de uma cabeça de peixe , para mais separada do corpo …) e com um peso respeitável ( 3,5 Kg) , e pensei : Aí está o jantar , um arrozinho de peixe .A primeira intervenção ( ou sevícia ) que afectou a cabeça do bicho foi pedir à senhora da banca do peixe que a cortasse ao meio , pois de outra forma não caberia em nenhuma das minhas panelas . Já em casa , procurei a maior de todas as panelas e tratei de cozer ligeiramente as duas metades em água com folha de louro , 1 cebola , sal e uns grãos de pimenta . Água a ferver , cabeça lá para dentro , lume mais fraco , 10 minutos a fervilhar e apaguei o lume . Deixei cada uma das metades arrefecer na água durante 15 ou 20 minutos , e depois separei as partes comestíveis ( cada um sabe o significado desta expressão para si próprio , e aqueles que deixaram de ler assim que viram a palavra cabeça , esses, nunca saberão ) , e guardei . As espinhas voltaram para a água de cozer e estiveram mais 30 minutos a apurar todos os sabores , sucos e gelatinas que fazem parte de qualquer cabeça destas . Que era muito peixe , foi uma constatação imediata , usaria pouco mais de metade para fazer um belo arroz , e por isso metade do peixe e metade do caldo foram logo para o congelador . O resto manteve-se na expectativa do jantar . Preparativos :Assar meio pimento no bico do gás , pelar e cortar em tirasPicar duas cebolas e 2 dentes de alhoAquecer o caldo Reduzir a pó no almofariz : 5 grãos de pimenta preta , 1 colher de chá com sementes de funcho e um pouco de sal grosso para facilitar a tarefa .Abrir 1 lata de tomate pelado picado ( ainda não há tomate de jeito )Deitar azeite na panela ( a cobrir o fundo )O arroz:Comecei por fritar um pouco o alho , depois juntei uma folha de louro , e por fim a cebola – podia dizer apenas que fiz o habitual refogado – e uma boa pitada ( uma “pitadona “ ) de sal . Passado algum tempo de fritura da cebola, com remexidas frequentes e controle visual apertado, para evitar surpresas, juntei as tiras de pimento , o tomate com o “seu” líquido , as sementes moídas , uma colher de chá com açafrão e tapei . Ficou assim tudo a meditar, durante 15 minutos em lume médio . Enquanto o tempo passava no ritmo habitual ( que é muito variável) , medi 5 chávenas de arroz carolino e o caldo (14 chávenas ) . Deixei o arroz à espera de vez e juntei o caldo. Assim que começou a fervilhar apaguei o lume e telefonei para o Chico ( um dos meus primos ) para saber a que horas chegavam , pois com isto dos arrozes não se brinca . O arroz só iria para o caldo quando eles tocassem à campainha.Quando por fim a campainha tocou, eu tinha tudo a postos para a etapa final. O caldo estava quente e subi o lume para começar numa fervura ligeira onde o arroz se sentisse à vontade , provei , não me lembro se corrigi o sal ou não , e deitei o arroz que teria de passar 10 minutinhos a cozer , sem grandes agitações . A meio da cozedura , juntei o peixe repus a tampa e comecei a empurrar as pessoas para a mesa , com o pânico habitual de quem não quer ver o arroz sozinho à espera que se sentem os comilões . Apaguei o lume , deitei uns coentros picados e levei para a mesa . Todos gostaram . Sobrou apenas o que a vergonha autorizou , talvez meio prato …
Na véspera do jantar com os meus primos , encontrei no supermercado uma cabeça de corvina com bom ar ( o bom ar possível, quando se trata de uma cabeça de peixe , para mais separada do corpo …) e com um peso respeitável ( 3,5 Kg) , e pensei : Aí está o jantar , um arrozinho de peixe .A primeira intervenção ( ou sevícia ) que afectou a cabeça do bicho foi pedir à senhora da banca do peixe que a cortasse ao meio , pois de outra forma não caberia em nenhuma das minhas panelas . Já em casa , procurei a maior de todas as panelas e tratei de cozer ligeiramente as duas metades em água com folha de louro , 1 cebola , sal e uns grãos de pimenta . Água a ferver , cabeça lá para dentro , lume mais fraco , 10 minutos a fervilhar e apaguei o lume . Deixei cada uma das metades arrefecer na água durante 15 ou 20 minutos , e depois separei as partes comestíveis ( cada um sabe o significado desta expressão para si próprio , e aqueles que deixaram de ler assim que viram a palavra cabeça , esses, nunca saberão ) , e guardei . As espinhas voltaram para a água de cozer e estiveram mais 30 minutos a apurar todos os sabores , sucos e gelatinas que fazem parte de qualquer cabeça destas . Que era muito peixe , foi uma constatação imediata , usaria pouco mais de metade para fazer um belo arroz , e por isso metade do peixe e metade do caldo foram logo para o congelador . O resto manteve-se na expectativa do jantar . Preparativos :Assar meio pimento no bico do gás , pelar e cortar em tirasPicar duas cebolas e 2 dentes de alhoAquecer o caldo Reduzir a pó no almofariz : 5 grãos de pimenta preta , 1 colher de chá com sementes de funcho e um pouco de sal grosso para facilitar a tarefa .Abrir 1 lata de tomate pelado picado ( ainda não há tomate de jeito )Deitar azeite na panela ( a cobrir o fundo )O arroz:Comecei por fritar um pouco o alho , depois juntei uma folha de louro , e por fim a cebola – podia dizer apenas que fiz o habitual refogado – e uma boa pitada ( uma “pitadona “ ) de sal . Passado algum tempo de fritura da cebola, com remexidas frequentes e controle visual apertado, para evitar surpresas, juntei as tiras de pimento , o tomate com o “seu” líquido , as sementes moídas , uma colher de chá com açafrão e tapei . Ficou assim tudo a meditar, durante 15 minutos em lume médio . Enquanto o tempo passava no ritmo habitual ( que é muito variável) , medi 5 chávenas de arroz carolino e o caldo (14 chávenas ) . Deixei o arroz à espera de vez e juntei o caldo. Assim que começou a fervilhar apaguei o lume e telefonei para o Chico ( um dos meus primos ) para saber a que horas chegavam , pois com isto dos arrozes não se brinca . O arroz só iria para o caldo quando eles tocassem à campainha.Quando por fim a campainha tocou, eu tinha tudo a postos para a etapa final. O caldo estava quente e subi o lume para começar numa fervura ligeira onde o arroz se sentisse à vontade , provei , não me lembro se corrigi o sal ou não , e deitei o arroz que teria de passar 10 minutinhos a cozer , sem grandes agitações . A meio da cozedura , juntei o peixe repus a tampa e comecei a empurrar as pessoas para a mesa , com o pânico habitual de quem não quer ver o arroz sozinho à espera que se sentem os comilões . Apaguei o lume , deitei uns coentros picados e levei para a mesa . Todos gostaram . Sobrou apenas o que a vergonha autorizou , talvez meio prato …
Risotto de lima
Comecei por preparar um caldo de legumes pois não tinha galinha , e como os legumes também não eram muito variados o caldo não ficou tão bom como devia , por isso tomei a 1ª nota mental : para a próxima , será com caldo de galinha . Mas lá fiz o caldo possível , com cebola , alho francês , cenoura , louro e umas sementes de centros para ver se aquilo animava . Ficou discreto demais .Enquanto o caldo fervilhava eu , Piquei 1 cebola e um dente de alho .Medi 2 chávenas de arroz carnaroli .Enchi 1 copo com vinho branco.Deitei 4 colheres de sopa com azeite e 1 com manteiga para dentro de uma panela de fundo amplo para se mexer bem o arroz .Olhei para o limão e deixei-o estar.E então comecei :Acendi o lume e deixei que a cebola picada e o alho cumprissem o seu papel . Quando a cebola começou a ficar loura como ….adiante , juntei o sal e depois deitei o arroz e envolvi na gordura e mexi ( com carinho ) durante 2 ou 3 minutos . De seguida deitei o copo de vinho branco e mexi de novo . Quando o vinho já quase tinha desaparecido , entrou em cena a primeira chávena de caldo e voltei a mexer … a partir daqui e durante 20 minutos pelo menos , é sempre assim . Deita-se caldo , mexe-se com dedicação a pensar no resultado final ou noutra coisa qualquer e quando o líquido começa a escassear , deita-se mais etc , etc . (Atenção : O caldo tem de estar sempre a fervilhar )Durante este processo fui arranjando tempo para tratar dos camarões que já estavam descascados e temperados com um pouco de sal . No almofariz esmaguei um dente de alho , um bocado de gengibre do tamanho do dente de alho , uma malagueta sem sementes e uma colher de café de sal grosso – o sal ajuda a esmagar o resto . Pus uma frigideira com azeite ao lume e fritei a papa do alho e cia.. Depois , enquanto com uma mão segurava na asa da panela do arroz , com a outra ia mexendo o mesmo arroz , com outras duas fui fritando ligeiramente os camarões naquela papa quente de azeite e o resto . A fritura é ligeira , não é preciso tostar os bichos , pois aquilo não são torradas , no entanto é preciso que estejam bem descongelados se forem “desses” , pois , se assim não for , ficarão rijos por dentro … Nesta altura o risotto está quase pronto , os camarões também , mas ainda falta . Apaguei o lume do arroz , juntei 50 grs de manteiga misturei , juntei o sumo de 1 limão ( um pouco mais de meia chávena ) , casca de limão muito picada ( 1 colher de chá ) e e mexi pela última vez . Fui a correr para a mesa com a panela tapada . Voltei à cozinha para deitar uns coentros picados nos camarões e voltei para a mesa , agora já para comer . Notas :1-O limão é espremido pouco antes de ser usado para não oxidar .2-Com lima fica melhor , mas estava muito bom3-Este risotto não leva queijo
Tapenade sem alcaparras
Também fiz uma pasta de azeitona para barrar tostas , embora possa ser usada noutras coisas , como por exemplo para barrar metades de ovos de codorniz cozidos . 1 chávena de azeitona preta ( galega ) sem caroço 2 anchovas de conserva1 dente de alho1 colher de chá com orégãos meio copo de azeite .Despejei tudo para a 1-2-3 e reduzi a pasta Se tivesse usado alcaparras podia chamar a isto tapenade , mas o nome pouco importa . Depois de provar acrescento coisas de uma lista variada que inclui o sal e a pimenta, mas por vezes de alarga para as bandas dos cominhos , do pesto , do parmesão ralado e do sumo de limão . Depende dos dias . Barrei as tostas com esta pasta e por cima arrumei umas tiras de espadarte fumado.
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Tapenade
Tenho de começar por dizer que comprei queijo já em creme , com ervas e tudo , mas era de cabra – pelo menos parte dele era . Quanto ao doce de cebola , aqui ficam as explicações necessárias . Usei duas cebolas roxas que descasquei e cortei em meias luas. Deitei azeite ( 3 colheres de sopa ) e manteiga ( 1 colher de sopa ) numa frigideira de fundo grosso e assim que a manteiga derreteu juntei a cebola. Com o lume médio , uma colher de pau e alguma paciência fui mexendo a cebola durante uns bons 20 minutos ou mais . A ideia é ir caramelizando a cebola sem a deixar queimar . Para reforçar o doce nesta história , deitei depois uma colher de sobremesa bem cheia com açúcar e continuei a mexer . Deitei uma pitada de sal .
Bolo de chocolate
200g de Chocolate (eu uso 70% da Lindt)-
200g Manteiga
-5 Ovos
-1 Colher de Sopa Rasa de Farinha-
250g de Açúcar
Derrete-se o chocolate com a manteiga (microondas ou banho Maria) junta-se o açúcar e arrefece um pouco, juntam-se os ovos, um a um, mexendo bem e finalmente a farinha. 22 minutos a 190º, eu quase que uso um cronómetro, mas a verdade é que fica um espanto. Por fim surgiu o top actual , uma receita mais do que indecente , como escreveu a Patrícia ~
Trata-se, literalmente, de mousse de chocolate cozida.Faz-se uma mousse normal (receita tradicional com chocolate de boa qualidade, toda a gente tem uma receita de mousse não é?)Reserva-se 1/3 da mousse. Nos outros 2/3 misturam-se 1 ou 2 colheres de sopa de farinha, e mete-se no forno a 180º num tabuleiro rectangular. Usa-se o palito para verificar a cozedura, o bolo não "cresce", fica baixinho e muito húmido. Depois de sair do forno cobre-se com o resto da mousse.Há quem goste de misturar vinho do porto ou mesmo vodka na mousse. Qualquer uma das hipóteses fica muito bem
200g Manteiga
-5 Ovos
-1 Colher de Sopa Rasa de Farinha-
250g de Açúcar
Derrete-se o chocolate com a manteiga (microondas ou banho Maria) junta-se o açúcar e arrefece um pouco, juntam-se os ovos, um a um, mexendo bem e finalmente a farinha. 22 minutos a 190º, eu quase que uso um cronómetro, mas a verdade é que fica um espanto. Por fim surgiu o top actual , uma receita mais do que indecente , como escreveu a Patrícia ~
Trata-se, literalmente, de mousse de chocolate cozida.Faz-se uma mousse normal (receita tradicional com chocolate de boa qualidade, toda a gente tem uma receita de mousse não é?)Reserva-se 1/3 da mousse. Nos outros 2/3 misturam-se 1 ou 2 colheres de sopa de farinha, e mete-se no forno a 180º num tabuleiro rectangular. Usa-se o palito para verificar a cozedura, o bolo não "cresce", fica baixinho e muito húmido. Depois de sair do forno cobre-se com o resto da mousse.Há quem goste de misturar vinho do porto ou mesmo vodka na mousse. Qualquer uma das hipóteses fica muito bem
arroz de peixe
Comecei por cozer o peixe, da forma habitual . Uma panela com água , sal , 1 folha de louro e 1 dente de alho . Deixei a água ferver , baixei o lume , juntei o peixe e quando voltou a ferver apaguei o lume . Dez minutos minutos depois, tirei o peixe , arranjei-o , devolvi as espinhas à água , juntei nessa água 4 ou 5 pés de coentros e repus ao lume para ferver e apurar mais um pouco . Entretanto piquei uma cebola , um dente de alho e dois tomates . Pus ao lume uma panela com 4 colheres de azeite , juntei o alho picado e acendi o lume . Pouco depois juntei a cebola e nessa altura entrou em cena a colher de pau – ao que parecec é um instrumento repudiado pela CE . Fui mexendo a cebola. Juntei o sal e quando começou a alourar, deitei o tomate . Refogou tudo em conjunto durante uns 5 minutos , que eu aproveitei para coar a água e assim excluir as peles , espinhas , coentros e outros aportadores de sabor cuja função terminara já . A panelita da água voltou para o lume para manter a fervura e eu medi o arroz ( carolino ) necessário (cada qual sabe quanto , no meu caso foi 1 caneca cheia ) . Deitei 2 canecas de água de cozer o peixe para cima do refogado, juntei o arroz e tapei a panela . Passados 5 minutos juntei os pedaços de peixe que logo no início tinham sido cozidos e limpos, dei mais uma mexidela e tapei a panela . Antes de se escoarem os 10 minutos do costume juntei mais uma caneca de água do peixe (bem quente ) , coentros picados e voltei a tapar . Quando os 10 minutos se esgotaram apaguei o lume e levei a panela ( ainda tapada !!!) para a mesa . Entretanto passaram 5 minutos, que só fazem bem ao arroz , mas depois é preciso iniciar as hostilidades, já que o carolino não pode esperar muito ...
Compota de cebola
primeira coisa foi tratar das cebolas , umas brancas e outras vermelhas ( apenas porque sim ) , que deveriam ter perto de 1 kg . Descascadas e cortadas às rodelas foram para a frigideira onde estava já uma colher de sopa de manteiga a derreter . Envolvi as rodelas de cebola naquela manteiga e deitei 3 ou 4 colheres de sopa de azeite , primeiro porque me pareceu que a gordura era insuficiente para tanta rodela de cebola e depois porque gosto mais de cozinhar com azeite apesar da receita original apenas falar em manteiga .As cebolas foram cozendo lentamente naquela gordura e passados 5 minutos deitei-lhes 4 colheres de sopa mal cheias com açúcar ( ou 3 bem cheias … ) , mexi , revirei , remexi , durante meia hora em lume brando . Então juntei um pouco de sal e umas goladas – 4 ou 5 colheres de sopa – de vinagre balsâmico , e voltei ao mexe e remexe durante mais 20 minutos .Passado esse tempo a compota estava pronta , arroxeada e doce … uma maravilha .A fase seguinte devia ser distribuir a compota num rectângulo de massa folhada, mas como a massa folhada era redonda , acabou por ficar parecido com uma pizza . Piquei a massa com um garfo , deixando um rebordo pequeno , que , por não estar picado , cresceu normalmente como costuma crescer a massa folhada . Esse rebordo impede que o queijo (que vai entrar de seguida ), escorra para fora da massa . Cobri a área picada com a compota de cebola e depois distribui pedaços de emmental sobre a compota , finalizando com tomilho , umas pitadas generosas . O queijo recomendado é chévre, mas um dos “clientes” dessa noite , não aprecia essa preciosidade que se faz com o leite das cabras e assim lá dei mais uma cacetada na receita .Com 20 minutos de forno quente , aquela “pizza” ficou pronta a ser partida e comida .Depois veio o caril …
sandwich de pepino
Sandwich de pepino
Continuo preocupado com o calor que ainda agora começou, e recomendo comidas ligeiras . Para hoje sai uma sandwich de pepino . Para começar é preciso 1 pepino , uma garfada (ou menos ) de atum de lata , 3 colheres de sopa de mayonaise , 1 colher de café com azeite , o mesmo com sumo de limão , sal , pimenta e fatias de pão. A primeira coisa é preparar o pepino , tirando a casca e cortando-o em rodelas finas que se polvilham com sal e colocam dentro de água durante ½ hora , passada a qual se escorrem e secam . A mayonaise leva um pouco ( muito pouco ) de atum e mistura-se com os restantes ingredientes ( excepto o pão ) . O pão deve ser em fatias finas – de centeio é bom – e pode ser ligeiramente torrado para lhe melhorar a consistência . Barra-se ligeiramente com a mayonaise e colocam-se por cima as finas rodelas de pepino . Já está , e simples , mas tudo é importante . A dose de atum na mayo (ínfima) , a dose de mayo no pão ( barrar ligeiramente ) , a queimadura infligida ao mesmo pão (bronzeado primaveril) e o pepino que deve estar fino , seco e com um ligeiro toque de sal . Give it a try ...
Continuo preocupado com o calor que ainda agora começou, e recomendo comidas ligeiras . Para hoje sai uma sandwich de pepino . Para começar é preciso 1 pepino , uma garfada (ou menos ) de atum de lata , 3 colheres de sopa de mayonaise , 1 colher de café com azeite , o mesmo com sumo de limão , sal , pimenta e fatias de pão. A primeira coisa é preparar o pepino , tirando a casca e cortando-o em rodelas finas que se polvilham com sal e colocam dentro de água durante ½ hora , passada a qual se escorrem e secam . A mayonaise leva um pouco ( muito pouco ) de atum e mistura-se com os restantes ingredientes ( excepto o pão ) . O pão deve ser em fatias finas – de centeio é bom – e pode ser ligeiramente torrado para lhe melhorar a consistência . Barra-se ligeiramente com a mayonaise e colocam-se por cima as finas rodelas de pepino . Já está , e simples , mas tudo é importante . A dose de atum na mayo (ínfima) , a dose de mayo no pão ( barrar ligeiramente ) , a queimadura infligida ao mesmo pão (bronzeado primaveril) e o pepino que deve estar fino , seco e com um ligeiro toque de sal . Give it a try ...
guacamole
O guacamole , que se come com tiritas de milho , ou coisas parecidas , é uma papa feita de abacates maduros esmagados com um garfo e depois temperados . Para 2 abacates grandes eu usei : ½ cebola muito picada 1 chávena mal cheia de mistura de coentros e salsa também picados 1 pitada de cominhos em pó ( depois provo e ponho mais ) 1 colher de chá com paprika sal e pimenta sumo de 1 limão mistura-se isto tudo ( e mais ou menos coisas conforme apetecer ) e come-se de imediato pois tem tendência a escurecer , embora o limão ajude a manter a cor . Se quiserem fazer guacamole e não o forem comer de imediato , guardem-no com o caroço e não me perguntem porquê , mas comam-no no mesmo dia pois quando escurece fica muito feio ... Comprem abacates ainda rijos e embrulhem-nos em papel de jornal, dois dias antes de os usarem. Amanhã conto mais.
guisado de borrego
Borrego guisado
1 perna de borrego partida 3 tomates 2 cebolas 5 colhe de sopa azeite 1 dente de alho 1 pitada de orégãos louro sal e pimenta Aqueci o azeite, juntei o dente de alho e dei uma fritadela rápida à carne – lume forte e pouca carne de cada vez ) . Quando já estava a carne toda alourada , juntei-lhe as cebolas mais ou menos picadas e os tomates sem peles nem pevides , também partidos . Mexi e deitei os habituais sal e pimenta .Também juntei orégãos porque lá em Cabanas apetece-me pô-los em tudo. Então tapei e assim passaram 40 minutos ( mais ou menos ) ao fim dos quais a carne estava com aspecto apetitoso e a panela tinha uma quantidade de líquido apreciável . Nesta altura pensei em juntar batatas mas não o fiz . Torrei uma fatias de pão e foi assim que o borreguito marchou .
1 perna de borrego partida 3 tomates 2 cebolas 5 colhe de sopa azeite 1 dente de alho 1 pitada de orégãos louro sal e pimenta Aqueci o azeite, juntei o dente de alho e dei uma fritadela rápida à carne – lume forte e pouca carne de cada vez ) . Quando já estava a carne toda alourada , juntei-lhe as cebolas mais ou menos picadas e os tomates sem peles nem pevides , também partidos . Mexi e deitei os habituais sal e pimenta .Também juntei orégãos porque lá em Cabanas apetece-me pô-los em tudo. Então tapei e assim passaram 40 minutos ( mais ou menos ) ao fim dos quais a carne estava com aspecto apetitoso e a panela tinha uma quantidade de líquido apreciável . Nesta altura pensei em juntar batatas mas não o fiz . Torrei uma fatias de pão e foi assim que o borreguito marchou .
cuscus
Preparar o cuscus
Não sou especialista em cuscus , mas fica aqui a descrição da forma como eu o preparo . Vejo muitas embalagens com a indicações diferentes mas não ligo. Uma chávena de cuscus ( normalmente uso o da Panzani que se pode comprar em quase todos os supermercados ) e uma e meia com aguinha fria . Deito a agua para cima do cuscus e deixo descansar durante 10 minutos , mexendo 2 ou 3 vezes com um garfo . Passado esse tempo começo a mexer com a ponta dos dedos, para que a massa absorva a agua mas não se pegue , o que provocaria grumos indesejáveis . A quantidade de água deve chegar e assim o cuscus vai aumentando de tamanho e deixa de ser pegajoso . Depois deito-o para um passador que coloco sobre água a ferver durante 15 minutos ( se for o caldo do cozido ou de legumes , melhor ) , com o cuidado de lhe ir dando voltas (5 ou 6 devem chegar ) para que aqueça por igual e não fique empapado – o que sucederia pela acumulação de vapor de água sempre do mesmo lado . O cuscus deve ficar quente e seco . Para temperar uso muitas coisas . Pode ser apenas um pouco de sal , pode levar canela , costuma levar azeite ou manteiga derretida e também pode levar apenas ras–al-hanout (uma mistura com cardamomo , canela , nós moscada , gengibre , cravinho , pimenta …. etc ) . Tenho conseguido comprar esta mistura nos supermercados do sul de Espanha
Não sou especialista em cuscus , mas fica aqui a descrição da forma como eu o preparo . Vejo muitas embalagens com a indicações diferentes mas não ligo. Uma chávena de cuscus ( normalmente uso o da Panzani que se pode comprar em quase todos os supermercados ) e uma e meia com aguinha fria . Deito a agua para cima do cuscus e deixo descansar durante 10 minutos , mexendo 2 ou 3 vezes com um garfo . Passado esse tempo começo a mexer com a ponta dos dedos, para que a massa absorva a agua mas não se pegue , o que provocaria grumos indesejáveis . A quantidade de água deve chegar e assim o cuscus vai aumentando de tamanho e deixa de ser pegajoso . Depois deito-o para um passador que coloco sobre água a ferver durante 15 minutos ( se for o caldo do cozido ou de legumes , melhor ) , com o cuidado de lhe ir dando voltas (5 ou 6 devem chegar ) para que aqueça por igual e não fique empapado – o que sucederia pela acumulação de vapor de água sempre do mesmo lado . O cuscus deve ficar quente e seco . Para temperar uso muitas coisas . Pode ser apenas um pouco de sal , pode levar canela , costuma levar azeite ou manteiga derretida e também pode levar apenas ras–al-hanout (uma mistura com cardamomo , canela , nós moscada , gengibre , cravinho , pimenta …. etc ) . Tenho conseguido comprar esta mistura nos supermercados do sul de Espanha
sopa de cenoura e laranja
Velouté de carottes, oranges, gingembre et coriandre fraîche.
1 kg de carottes
2 pommes de terre moyennes (300 g environ)
2 oranges non traitées
2 oignons
2 gousses d’ail
1 cuil. à soupe de gingembre frais haché
4 cuil. à soupe d’huile d’olive
½ litre de bouillon de poule
20 cl de lait de coco
Coriandre ciselée
Sel et poivre du moulin
Pelez les carottes et les pommes de terre puis lavez-les.
Coupez-les en tout petits dés (vraiment petits !) tout en laissant les dés de pommes de terre un peu plus gros, la pomme de terre cuisant plus rapidement que sa copine la carotte.
Emincez les oignons et l’ail.
Pelez et râpez le gingembre.
Lavez les deux oranges puis prélevez le zeste d’une orange.
Pressez les oranges et réservez.
Dans une cocotte en fonte ou une sauteuse, faites chauffer 4. cuil. à soupe d’huile d’olive.
Faites revenir sur feu doux les oignons, l’ail et le gingembre pendant 5 minutes.
Ajoutez les dés de carottes, de pomme de terre et le zeste d’orange puis mélangez bien.
Ajoutez le jus d’orange et le bouillon.
Portez à ébullition.
Couvrez puis laissez mijoter jusqu’à ce que les légumes soient cuits, soit environ 40 minutes (selon la taille de vos dés de carottes !).
Mixez soit dans un mixeur de type « blender », soit avec un mixer plongeur.
Ajoutez le lait de coco puis rectifiez l’assaisonnement en sel et poivre du moulin.
Faites chauffer sur feu doux puis servez avec la coriandre ciselée.
1 kg de carottes
2 pommes de terre moyennes (300 g environ)
2 oranges non traitées
2 oignons
2 gousses d’ail
1 cuil. à soupe de gingembre frais haché
4 cuil. à soupe d’huile d’olive
½ litre de bouillon de poule
20 cl de lait de coco
Coriandre ciselée
Sel et poivre du moulin
Pelez les carottes et les pommes de terre puis lavez-les.
Coupez-les en tout petits dés (vraiment petits !) tout en laissant les dés de pommes de terre un peu plus gros, la pomme de terre cuisant plus rapidement que sa copine la carotte.
Emincez les oignons et l’ail.
Pelez et râpez le gingembre.
Lavez les deux oranges puis prélevez le zeste d’une orange.
Pressez les oranges et réservez.
Dans une cocotte en fonte ou une sauteuse, faites chauffer 4. cuil. à soupe d’huile d’olive.
Faites revenir sur feu doux les oignons, l’ail et le gingembre pendant 5 minutes.
Ajoutez les dés de carottes, de pomme de terre et le zeste d’orange puis mélangez bien.
Ajoutez le jus d’orange et le bouillon.
Portez à ébullition.
Couvrez puis laissez mijoter jusqu’à ce que les légumes soient cuits, soit environ 40 minutes (selon la taille de vos dés de carottes !).
Mixez soit dans un mixeur de type « blender », soit avec un mixer plongeur.
Ajoutez le lait de coco puis rectifiez l’assaisonnement en sel et poivre du moulin.
Faites chauffer sur feu doux puis servez avec la coriandre ciselée.
Polvo com tomate e natas
Polvo com tomate e natas
Cortei o polvo cozido às rodelas . Piquei uma cebola . Pus azeite numa panela , juntei um dente de alho picado, louro , 3 cravinhos e meio pau de canela . Quando o alho começou a fritar juntei a cebola e refoguei bem , mexendo, durante 15 minutos . Juntei sal , uma colher de chá com pimenta da Jamaica , uma colher de café com pimenta de caiena , uma colher de café com açúcar e um pacote pequeno de polpa de tomate – eu estava com pressa e por isso não fiz uma tomatada decente , pois é disso que se trata aqui . Deixei aquela papa fervilhar durante 10 minutos e depois juntei o polvo e deitei um copo de água e tirei a canela . Mexi e deixei assim mais 10 minutos . Então deitei um pacote pequeno de natas e o sumo de meio limão . Mexi e quando retomou a fervura coloquei o lume no mínimo durante 5 minutos mais ou menos. Apaguei o lume , juntei um pouco de salsa picada e servi com arroz branco , solto . O polvo macio , com aquele molho fica uma delícia . E não pus orégãos !!!
Cortei o polvo cozido às rodelas . Piquei uma cebola . Pus azeite numa panela , juntei um dente de alho picado, louro , 3 cravinhos e meio pau de canela . Quando o alho começou a fritar juntei a cebola e refoguei bem , mexendo, durante 15 minutos . Juntei sal , uma colher de chá com pimenta da Jamaica , uma colher de café com pimenta de caiena , uma colher de café com açúcar e um pacote pequeno de polpa de tomate – eu estava com pressa e por isso não fiz uma tomatada decente , pois é disso que se trata aqui . Deixei aquela papa fervilhar durante 10 minutos e depois juntei o polvo e deitei um copo de água e tirei a canela . Mexi e deixei assim mais 10 minutos . Então deitei um pacote pequeno de natas e o sumo de meio limão . Mexi e quando retomou a fervura coloquei o lume no mínimo durante 5 minutos mais ou menos. Apaguei o lume , juntei um pouco de salsa picada e servi com arroz branco , solto . O polvo macio , com aquele molho fica uma delícia . E não pus orégãos !!!
caril de legumes
Para começar a cozinhar, pus uma panela ao lume e deitei lá 4 ou 5 colheres de sopa com óleo , ao qual depois juntei uma colher de sopa com sementes de mostarda preta –que se vende nas mercearias indianas , quando as sementes começam a estoirar junto a cebola e o gengibre . Dou uma mexidela e deixo-os refogar enquanto preparo o pó mágico que vai encher tudo aquilo de aromas do oriente . 1 colher de chá com curcuma (açafrão das índias ) 1 colher de chá de garam massala (* ver nota) 1/2 colher de café com cominhos 1/2 colher de café com pimenta de caiena Antes de juntar esta mistura cheirosa ,temperei com sal e deitei três tomates ( de lata pois não há tomates maduros agora ) muito bem picados sobre o refogado e depois juntei as especiarias e coloquei a tampa . Passados 10 minutos em lume brando juntei os legumes crus (a couve flor fica à espera ) , misturei tudo bem e recoloquei a tampa . Passados outros 10 minutos juntei meio copo com àgua . Regressa a tampa e a espera , desta vez 20 minutos para que os legumes cozam bem . Pouco antes de acaberem estes 20 minutos juntei a couve-flôr ( finalmente ) . Depois de apagar o lume juntei coentros picados e sumo de meio limão . E depois ? Bem , depois fiz como na receita do Arroz com batata e abóbora , mas coloquei no meio este caril e comi acompanhado com uma tigela de iogurte magro batido e temperado com sal e cominhos em pó . Nota: O garam massala vende-se no mesmo sitio das sementes de mostarda e é uma mistura de várias especiarias moídas ( cravinho , cominhos , sementes de coentros , canela . pimenta preta , cardamomo etc )
frango massala
Misturei 1 iogurte ( cremoso e magro ) com o sumo de meio limão , uma colher de sopa de garam masala , uma colher de chá de curcuma , 2 dentes de alho picados , a mesma quantidade de gengibre fresco picado e 1 colher de chá com sal . Misturei bem tudo isto , juntei a carne e guardei no frigorífico até ao dia seguinte . Pode-se substituir o garam masala por uma mistura de especiarias moídas que inclua , coentros , pimenta preta e cominhos ( 1 colher de chá de cada ) ,cravinho , canela e noz moscada (1 colher de café de cada ) , mas para quem vive em Lisboa é mais fácil ir ao Martim Moniz comprar , ou ao C.C. Mouras que também lá há – não sei de outros sítios mas deve haver ( no mercado de Alvalade ? ) Adiante . Coloquei os pedaços de frango num prato de ir ao forno e com este bem quente deixei assar durante 20 minutos , passados os quais retirei o prato e escorri a água que se soltara do iogurte , remexi o frango e devolvi-o ao forno por mais 15 minutos para acabar de cozinhar . Quanto ao frango estamos conversados . Quando o frango foi para o forno comecei a preparar o molho , e para isso pus ao lume uma panela onde misturei os seguintes ingredientes : 1 lata de tomate pelado aos pedaços ¼ de pimento verde 1 malagueta sem as sementes (pode ser 1 colher de chá de piri piri) 1 dente de alho picado 1 colher de sopa com gengibre picado 2 cravinhos 1 colher de chá com sementes de cardamomo sal 2 chávenas de água Ao fim de 20 minutos usei a varinha mágica para desfazer aquilo tudo e voltou para o lume mais 10 minutos , findos os quais juntei um pacote de natas , misturei e pus o lume no mínimo para não dar cabo das natas . Também juntei uma colher de mel para cortar a acidez do tomate . O molho engrossa e pouco depois está pronto para ser deitado em cima do frango . Antes de levar para a mesa juntei uns coentros frescos picados . Para acompanhar havia arroz basmati e umas tortilhas de trigo mexicanas que depois de aquecidas na torradeira fazem as vezes de chapatis indianos
caril de legumes
Puz 1 cebola e 1 dente de alho a refogar em óleo , juntei uma mistura de caril em pó própria para legumes ( trazida do UK , mas que também há no Martim Moniz ) e depois misturei nisso uma couve-flôr já coziada , um molho de espinafres , três batatas e um copo de água . Passados 15 minutos juntei dois tomates aos bocados e cinco minutos depois apaguei o lume . Juntei coentros picados , sumo de meio limão e guardei . Nada há digno de registo neste caril de legumes , mas para o acompanhar , além do sempre presente arroz basmati , eu preparei iogurte temperado que me soube muito bem , e foi mais ou menos assim . Um iogurte natural (magro ) batido ao qual juntei 1 colher de chá com açucar 1 colher de chá com sal 1 colher de café com cominhos em pó 1/4 de cebola picada 1 colher de sopa com cebolinho picado 1 colher de sopa com coentros picados sumo de 1/2 limão . ficou muito bom e liga muito bem com o caril ...
Cuscus de borrego
Comecei o cuscus ainda no sábado , quando desossei a perna de borrego , limpei muito bem a carne para eliminar todas as peles e gorduras e depois de a partir, temperei da seguinte forma : 1 colher de chá com pimentão 1 colher de chá com canela 1/2 colher de chá com cominhos 2 colher de chá com curcuma (açafrão das índias ) 2 dentes de alho picados 1 colher de sopa com coentros 2 colheres de sopa com azeite Guardei tudo num saco de plástico que fechei com um nó e depois massajei a carne para distribuir o tempero – ao pôr a carne dentro de um saco é mais fácil misturar e evito sujar as mãos …. No dia seguinte enchi uma panela grande com água , à qual juntei sal , 1 cebola , 1 colher de chá com açafrão ( os estames ) , grãos de pimenta e a carne para cozer durante 1 hora e tal … De seguida preparei os legumes. Neste caso usei 1/2 kilo de abóbora , 2 cenouras , 1 nabo , uma courgette , 6 cebolas verdes ( daquelas com rama que parecem alho francês ) e uma mão cheia de feijão verde . Os legumes entraram para a panela ao fim de 1 hora de cozedura e nessa altura juntei duas colheres de copa com manteiga . Passada ½ hora estava tudo pronto . Então , já com o lume apagado , deitei lá para dentro 2 colheres de sopa com passas de uva que tinham estado de molho para largarem um pouco do açúcar , e também umas folhas de hortelã . O cuscus propriamente dito é a massa que acompanha o prato , preparada de acordo com as instruções do pacote . Normalmente basta deitar água a ferver por cima , mexer com um garfo e juntar um pouco de azeite . Eu junto também uma pitada de canela . Ninguém se queixou .
Massa quebrada
Massa quebrada - uma receita
100 gr de manteiga 200 gr de farinha ½ copo com água gelada Peneirar a farinha, cortar a manteiga em pequenos pedaços e juntar à farinha . Usando as pontas dos dedos, misturar manteiga e farinha até que a mistura fique semelhante a pão ralado . Isto deve ser feito rapidamente e sem muita manipulação, aliás para evitar aquecer a manteiga , até se pode misturar primeiro com uma faca e só no fim se usam os dedos . Depois de tudo bem misturado , juntam-se 2 colheres de água gelada e faz-se uma bola que se deve guardar dentro do frigorífico num saco de plástico ( descansa durante 30 minutos ) . Antes de usar é preciso estender numa superfície enfarinhada e usar para forrar o fundo duma tarteira ou como tampa se for para uma tarte daquelas que levam a massa por cima (tipo tarte tatin ) e agora ?
100 gr de manteiga 200 gr de farinha ½ copo com água gelada Peneirar a farinha, cortar a manteiga em pequenos pedaços e juntar à farinha . Usando as pontas dos dedos, misturar manteiga e farinha até que a mistura fique semelhante a pão ralado . Isto deve ser feito rapidamente e sem muita manipulação, aliás para evitar aquecer a manteiga , até se pode misturar primeiro com uma faca e só no fim se usam os dedos . Depois de tudo bem misturado , juntam-se 2 colheres de água gelada e faz-se uma bola que se deve guardar dentro do frigorífico num saco de plástico ( descansa durante 30 minutos ) . Antes de usar é preciso estender numa superfície enfarinhada e usar para forrar o fundo duma tarteira ou como tampa se for para uma tarte daquelas que levam a massa por cima (tipo tarte tatin ) e agora ?
sopa de abobora
½ kilo de abóbora , 2 batatas e 2 cebolas . Tudo partido e atirado para a panela com água para cobrir e 1 colher de sopa com sal grosso .Passados 25 a 30 minutos deito 2 colheres de sopa com azeite e umas ervitas ( salsa , coentros , cebolinho … ) . Passados mais 5 minutos apago o lume e reduzo tudo a puré . Depois come-se com massa , com arroz , com pão torrado ou sem mais nada .
arroz de peixe
Para tal é preciso ter peixe , tomates (é sempre preciso ter tomates ) , cebolas , pimento , alho , louro , pimenta , salsa , arroz carolino e água ( se a da torneira estiver num dia mau é melhor usar engarrafada ). Os peixes que eu uso com mais frequência em Lisboa são : a maruca , a garoupa , o mero ou corvina e normalmente são cozidos à parte – espero que os purista não me apedrejem , pois estou apenas a contar como eu o faço . Eu referi os peixes de Lisboa porque se estiver nas Cabanas (Tavira) os peixes nunca são estes . Aí a minha preferência vai para a anchova ou para o fantástico safio que apesar das muitas espinhas é um dos que mais aprecio. A receita que se segue é a que faço em Lisboa, já que nas Cabanas a minha forma de cozinhar é mais jazzy . Cozo o peixe em água e sal , numa fervura ligeira , com salsa , uma folha de louro , grãos de pimenta e um dente de alho . Coloco-o na água e quando esta retoma a fervura aguardo um minuto ou dois e apago o lume . Depois deixo o peixe arrefecer um pouco nessa água , que entretanto já foi promovida a caldo de peixe . Depois tiro-o para o arranjar . Limpo o peixe de peles e espinhas tentando manter lascas grandes, que guardo. As espinhas e peles , voltam para o caldo que regressa ao lume por mais 10 minutos para apurar . Entretanto na panela onde será feito o arroz deito azeite , um dente de alho picado e uma folha de louro. Quando o alho começar a fritar junto uma ( ou duas ) cebola picada e dois tomates partidos, sem peles nem pevides . Este refogado que serve de base para o arroz , pode ser enriquecido com um cravinho e/ou com umas tiras de pimento verde , mas eu nem sempre os uso , e quando ponho pimento , tiro-o antes de ir para a mesa . Quando o refogado estiver pronto ( 15 minutos com umas mexidelas frequentes) é preciso coar e medir o caldo (chávenas - 2 ½ de caldo para 1 de arroz ) , juntar ao refogado e deixar que levante fervura , antes de juntar o arroz que irá cozer durante 10 minutos . Passados os primeiros 5 minutos pode-se juntar o peixe ( espero que não o tenham usado entretanto num souflé , torta ou açorda … ) . Depois de apagar o lume eu costumo esperar mais 10 minutos , com a tampa da panela no seu lugar , para que o arroz abra . E está pronto a comer . As variantes que incluem ervas ( salsa , coentros ou hortelã ) adicionados no fim , ou temperos alternativos (colorau , funcho ou piri-piri ) são possíveis mas eu gosto mesmo é do sabor do peixe e por isso nada mais junto além do sal necessário . As massadas de peixe que por cá muitos restaurantes apresentam, não fazem as minhas delícias , acho o arroz mais apropriado .
nome de restaurantes
Café Correia em Vila do Bispo
LondresIn London
onde e' que se come decentemente em londres sem gastar todo o nosso dinheiro de 1 vez . Eu vou ao Belgo Centraal , ao Masala Zone , ao Wagamama ... que mais ? Alguem recomenda um chines ?
Café Progresso em Notting Hill a caminho do mercado de Portobello. O cafe é proveniente do mercado justo e e os produtos que lá se vendem tambem. Tem muito boa onda e sem duvida um excelente capuccino.
Aviz _ Tasca do Mointinho ( o Favas)
Cocedor de Ayamonte
Juan Macias em Ayamonte
LondresIn London
onde e' que se come decentemente em londres sem gastar todo o nosso dinheiro de 1 vez . Eu vou ao Belgo Centraal , ao Masala Zone , ao Wagamama ... que mais ? Alguem recomenda um chines ?
Café Progresso em Notting Hill a caminho do mercado de Portobello. O cafe é proveniente do mercado justo e e os produtos que lá se vendem tambem. Tem muito boa onda e sem duvida um excelente capuccino.
Aviz _ Tasca do Mointinho ( o Favas)
Cocedor de Ayamonte
Juan Macias em Ayamonte
tapenade
A massa folhada depois de eu ter feito o tal rebordo referido no post anterior , foi barrada com tapenade - uma pasta feita com azeitonas pretas (100 grs ) sem caroço , 4 anchovas de lata , 1 dente de alho , salva , manjericão , 4 ou 5 colheres de azeite , sal , pimenta e um pouco de sumo de limão - sobre a tabenade puz rodelas de tomate e por cima do tomate , fatias de mozarella daquela que se vende em barra . Foi ao forno 30 minutos e ficou muito bom .
frango de panela
O melhor “Frango na panela” do mundo
(Para a Papoila e Rititi que não têm forno ) É difícil arranjar melhor coisa para se fazer com um frango , do que esta receita que encontrei no livro do Nigel Slatter – Appetite , e não me parece crime colocar aqui a descrição da minha experiência. Começo por partir um frango em pedaços médios ( cada um decidirá o que isto quer dizer ) que tempero com sumo de limão , um pouco de azeite e pimenta – o sal entrará mais tarde . O bicho vai estar entre 45 minutos a 1 hora ao lume por isso é preciso uma panela de fundo grosso , ou qualquer coisa com tampa onde o frango caiba sem que os pedaços se atropelem . No fundo da panela deita-se azeite e acende-se o lume . Quando o azeite começar a aquecer juntam-se 2 colheres de manteiga e assim que estiver derretida junta-se o frango que deve ganhar cor de todos os lados . Depois juntam-se 4 ou 5 dentes de alho , o sal necessário, coloca-se a tampa mantendo o lume fraco - um pouco acima do mínimo . Durante os 40 minutos seguintes deve-se virar o frango 2 ou 3 vezes para evitar que pegue . Passado esse tempo é preciso verificar se ainda há muito líquido e , nesse caso , tira-se a tampa pois uma das ideias é obter uma espécie de caramelização , ou seja , “bocados ” agarrados ao fundo e uma capa castanha em volta dos pedaços de carne . Nesta altura o Nigel diz para adicionar tomilho – 1 colher de sopa , e é isso que eu faço. Passados os tais 45 minutos ( podem ser mais , o que não se pode é queimar o frango ) e já só existir gordura no fundo , tiram-se os pedaços de carne e escorre-se o excesso de gordura . Depois junta-se um copo de líquido , o Nigel recomenda Marsala ou Dry Vermute (branco) , eu já fiz com vinho branco normal , com vinho tinto e até com uma colher de sopa de vinagre para soltar os pedaços agarrados e depois um copo de caldo de frango . As you wish … Esta ultima parte vai dar como resultado um molho que não deve ficar muito ralo , e por isso é preciso mexer bem e deixar evaporar um pouco de líquido .
(Para a Papoila e Rititi que não têm forno ) É difícil arranjar melhor coisa para se fazer com um frango , do que esta receita que encontrei no livro do Nigel Slatter – Appetite , e não me parece crime colocar aqui a descrição da minha experiência. Começo por partir um frango em pedaços médios ( cada um decidirá o que isto quer dizer ) que tempero com sumo de limão , um pouco de azeite e pimenta – o sal entrará mais tarde . O bicho vai estar entre 45 minutos a 1 hora ao lume por isso é preciso uma panela de fundo grosso , ou qualquer coisa com tampa onde o frango caiba sem que os pedaços se atropelem . No fundo da panela deita-se azeite e acende-se o lume . Quando o azeite começar a aquecer juntam-se 2 colheres de manteiga e assim que estiver derretida junta-se o frango que deve ganhar cor de todos os lados . Depois juntam-se 4 ou 5 dentes de alho , o sal necessário, coloca-se a tampa mantendo o lume fraco - um pouco acima do mínimo . Durante os 40 minutos seguintes deve-se virar o frango 2 ou 3 vezes para evitar que pegue . Passado esse tempo é preciso verificar se ainda há muito líquido e , nesse caso , tira-se a tampa pois uma das ideias é obter uma espécie de caramelização , ou seja , “bocados ” agarrados ao fundo e uma capa castanha em volta dos pedaços de carne . Nesta altura o Nigel diz para adicionar tomilho – 1 colher de sopa , e é isso que eu faço. Passados os tais 45 minutos ( podem ser mais , o que não se pode é queimar o frango ) e já só existir gordura no fundo , tiram-se os pedaços de carne e escorre-se o excesso de gordura . Depois junta-se um copo de líquido , o Nigel recomenda Marsala ou Dry Vermute (branco) , eu já fiz com vinho branco normal , com vinho tinto e até com uma colher de sopa de vinagre para soltar os pedaços agarrados e depois um copo de caldo de frango . As you wish … Esta ultima parte vai dar como resultado um molho que não deve ficar muito ralo , e por isso é preciso mexer bem e deixar evaporar um pouco de líquido .
Sopa de grão com espinafres
Sopa de grão com espinafres Separar as folhas de espinafres necessárias para a sopa e lavá-las em bastante água , quando tiverem lavadas é só pôr as folhas numa panela ao lume e com a tampa posta , deixar 10 minutos com lume baixo . Passado esse tempo as folhas devem ter diminuído de volume e poderá haver um pouco de líquido verde-escuro no fundo . Escorrer e guardar as folhas . Pôr ao lume uma panela com 2 cebolas às rodelas , um dente de alho e 4 colheres de sopa com azeite . Eu também costumo juntar 1 ou 2 cravinhos , mas podem ser dispensado .Mexer durante 5 minutos e depois juntar uma lata pequena de grão cozido e encher por duas vezes a mesma lata com água quente e deitar na panela , para que o grão possa nadar à vontade . Temperar com o sal necessário . Ao fim de 20 minutos esta parte está pronta e tira-se a sopa do lume para triturar , fazendo assim um puré . Este puré deverá voltar para o lume mais 10 minutos , já com os espinafres
Cuscus de atum
uma salada fria que eu faço e que é muito simples . Ponho uma panela ao lume com água ( 1,5 copos )e sal . Numa tigela deito um copo de cuscus e assim que a água estiver a ferver junto-a ao cuscus. Mexo algumas vezes até a água ser absorvida e deixo arrefecer . O cuscus deve ficar solto , por isso se houver "blocos" à vista convém desfazê-los. Entretanto pico uma cebola , 1/2 molho de salsa e um dente de alho . Abro uma lata de atum e junto à cebola - convém desfazer um pouco o atum - e abro uma lata de grão cozido , escorro a água e junto ao resto . Então deito o cuscus para cima da mistura de grão, cebola e atum e misturo bem . Tempero com azeite (bastante ) , sumo de limão , cominhos ( cuidado ) , sal e pimenta .
Sopa de beterraba
Beterraba - A Sopa .
A sopa de beterraba (remolacha em castelhano ) surpreendeu-me . Só pela côr da dita , vale a pena fazer . E foi assim que eu fiz : Descasquei 3 beterrabas e parti-as em cubos pequenos . Fiz o mesmo com 2 batatas pequenas . Descasquei uma cebola que cortei em rodelas e puz a refogar em azeite durante 10 minutos , nessa altura deitei o sal . Quando a cebola começou a alourar , juntei um dente de alho picado e uma colher de chá com sementes de cominhos . Passados 5 minutos juntei as beterrabas e as batatas e pouco depois deitei-lhes por cima 1 litro de água . Assim ficaram por 30 minutos em lume moderado e voltei à cozinha para bater a sopa , deixando-a transformada num puré suave. Provei para verificar o sal e voltou para o lume, com salsa picada e 1 colher de sopa de vinagre . peguei num iogurte magro e bati-o , juntando duas colheres de sopa com água um dente de alho esmagado com um pouco de sal e uma pitada de cominho em pó . A sopa come-se com um fio de azeite e uma boa colherada do iogurte e .... é muito boa .
A sopa de beterraba (remolacha em castelhano ) surpreendeu-me . Só pela côr da dita , vale a pena fazer . E foi assim que eu fiz : Descasquei 3 beterrabas e parti-as em cubos pequenos . Fiz o mesmo com 2 batatas pequenas . Descasquei uma cebola que cortei em rodelas e puz a refogar em azeite durante 10 minutos , nessa altura deitei o sal . Quando a cebola começou a alourar , juntei um dente de alho picado e uma colher de chá com sementes de cominhos . Passados 5 minutos juntei as beterrabas e as batatas e pouco depois deitei-lhes por cima 1 litro de água . Assim ficaram por 30 minutos em lume moderado e voltei à cozinha para bater a sopa , deixando-a transformada num puré suave. Provei para verificar o sal e voltou para o lume, com salsa picada e 1 colher de sopa de vinagre . peguei num iogurte magro e bati-o , juntando duas colheres de sopa com água um dente de alho esmagado com um pouco de sal e uma pitada de cominho em pó . A sopa come-se com um fio de azeite e uma boa colherada do iogurte e .... é muito boa .
Açorda de tomate
Sem o rigor de outras receitas eu diria que para 4 pessoas ... 6 papo-secos 3 dentes de alho 2 cebolas 2 tomates 4 latas de lulas , polvo e mexilhoes em tomate - podem usar alternativas mas esquecam o atum , é melhor escolherem coisas mais consistentes 1/2 chourico sal , piri piri e oregaos Parto o pao ( com as maos, claro pois Pitagoras disse que nao se pode partir pao com faca ) e ponho-o de molho .Entretanto pico a cebola e o alho e aqueco azeite com uma folha de louro ( partida ao maio e sem o veio central) e dois cravinhos . Deixo a cebola cozer no azeite e antes que comece a ganhar cor junto o tomate limpo de peles e grainhas , devidamente picado e o chourico . Esta mistura deve alegrar a vista e cheirar bem , e depois de fervilhar um pouco escorro o pao e junto-o ao resto . Misturo tudo bem , junto a água que for precisa e o conteudo das latas . Tempero , provo , volto a temperar e passado pouco tempo pode ser servido . Se levar um ovinho escalfado só lhe faz bem . Que tal ?
Bolos de noz
Já com a chávena de nozes picadas, tratei de juntar todos os restantes ingredientes .
1 chávena de açucar
2 claras
2 colh de sopa c/ farinha
1 colh de sopa c/ manteiga
1 colh de chá c/ canela
Bati as claras em castelo e juntei o açúcar . Depois juntei a farinha ( e misturei com a colher de pau que a CE condenou mas da qual eu continua a gostar ), o miolo de noz ( e misturei ) , a canela e a manteiga derretida e misturei tudo uma vez mais . Polvilhei com farinha umas formas pequenas e deitei colheradas da massa até meio , pois os bolitos crescem . Então que decidi partir chocolate belville em pedaços pequenos e pôr um em cima de cada bolo - esta parte não vinha na receita , fui eu que me lembrei duma receita que vi o Jamie Oliver fazer . Com o forno a 150º ( ou menos , se calhar eram 130 mas o meu forno é antigo e pouco preciso ) deixei lá o tabuleiro com as formas durante 15 minutos e como já estavam com boa côr - algumas até em demasia , tirei-as . Podem ser apenas 10 minutos por isso é preciso ter atenção para não se queimarem nem ter o forno quente demais quando se põe o tabuleiro lá dentro . Será que estava bom ? A minha filha disse que sim e eu só digo que aquele bocadito de chocolate fica lá muito bem e que é preciso usar as formas muito bem.
1 chávena de açucar
2 claras
2 colh de sopa c/ farinha
1 colh de sopa c/ manteiga
1 colh de chá c/ canela
Bati as claras em castelo e juntei o açúcar . Depois juntei a farinha ( e misturei com a colher de pau que a CE condenou mas da qual eu continua a gostar ), o miolo de noz ( e misturei ) , a canela e a manteiga derretida e misturei tudo uma vez mais . Polvilhei com farinha umas formas pequenas e deitei colheradas da massa até meio , pois os bolitos crescem . Então que decidi partir chocolate belville em pedaços pequenos e pôr um em cima de cada bolo - esta parte não vinha na receita , fui eu que me lembrei duma receita que vi o Jamie Oliver fazer . Com o forno a 150º ( ou menos , se calhar eram 130 mas o meu forno é antigo e pouco preciso ) deixei lá o tabuleiro com as formas durante 15 minutos e como já estavam com boa côr - algumas até em demasia , tirei-as . Podem ser apenas 10 minutos por isso é preciso ter atenção para não se queimarem nem ter o forno quente demais quando se põe o tabuleiro lá dentro . Será que estava bom ? A minha filha disse que sim e eu só digo que aquele bocadito de chocolate fica lá muito bem e que é preciso usar as formas muito bem.
Bojés
Normalmente chamam-se bajee ou baji ou bojés e incluem cebola e batata mas também pode ser feijão verde , malaguetas , ou pimento .
Isso mesmo .
Eu faço disso , não custa nada mas é preciso um ingrediente que não devem ter na vossa despensa . É a farinha de grão , que se chama besan ou "gram flour" e vende-se no supermercado indiano do Martim Moniz .
Como eu tenho dessa farinha em casa posso avançar e para isso começo por deitar umas colheres de farinha para uma tijela ( 4 ou 5 ) e para cima da farinha vou deitando água e mexendo . É suposto ficar uma massa espessa mas ainda líquida como a dos crepes .
Agora é preciso temperar a massa e para tal junta-se:
1 colh de chá com sal
1 colh de café com colorau
1 colh de café com cominhos em pó
uma mão cheia folhas de coentros picadas e bate-se tudo muito bem Depois podem-se juntar os legumes partidos em pedaços pequenos isto é , a batata pode ser cortada em palha e a cebola do mesmo tamanho , mas se a batata for aos cubos ou aos palitos também resulta mas se forem muito grandes têm de ser cozidos primeiro . Aliás , se não houver batata pode ser só com cebola etc .etc.
Para acabar é só fritar colheradas desta massa em óleo bem quente . Convém ir mexendo a massa de vez em quando e arranjar um acompanhamento para o petisco ( salada , chutney de coentros , molho de iogurte ... )
Isso mesmo .
Eu faço disso , não custa nada mas é preciso um ingrediente que não devem ter na vossa despensa . É a farinha de grão , que se chama besan ou "gram flour" e vende-se no supermercado indiano do Martim Moniz .
Como eu tenho dessa farinha em casa posso avançar e para isso começo por deitar umas colheres de farinha para uma tijela ( 4 ou 5 ) e para cima da farinha vou deitando água e mexendo . É suposto ficar uma massa espessa mas ainda líquida como a dos crepes .
Agora é preciso temperar a massa e para tal junta-se:
1 colh de chá com sal
1 colh de café com colorau
1 colh de café com cominhos em pó
uma mão cheia folhas de coentros picadas e bate-se tudo muito bem Depois podem-se juntar os legumes partidos em pedaços pequenos isto é , a batata pode ser cortada em palha e a cebola do mesmo tamanho , mas se a batata for aos cubos ou aos palitos também resulta mas se forem muito grandes têm de ser cozidos primeiro . Aliás , se não houver batata pode ser só com cebola etc .etc.
Para acabar é só fritar colheradas desta massa em óleo bem quente . Convém ir mexendo a massa de vez em quando e arranjar um acompanhamento para o petisco ( salada , chutney de coentros , molho de iogurte ... )
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